Vacina bivalente contra a Covid: saiba quem poderá tomar o imunizante a partir desta segunda-feira

Vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

Resumo
  • Vacina bivalente protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

  • Grupos mais expostos ao risco da doença e que foram vacinados com ao menos duas doses da vacina monovalente receberão esta nova versão primeiro.

  • Pessoas que só receberam uma dose da vacina monovalente terão que se vacinar com a segunda dose antes de tomar a bivalente.

  • Governo prepara campanha para estimular a vacinação contra a Covid-19.

    Começa nesta segunda-feira (27) mais uma etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil. Nesta nova fase, as pessoas serão vacinadas com o reforço do imunizante bivalente da Pfizer.

    Segundo o informe técnico operacional divulgado pelo Ministério da Saúde, nesta primeira fase, serão imunizadas as pessoas acima de 70 anos, pessoas que vivem em instituições de longa permanência (ILP), pacientes imunocomprometidos e comunidades indígenas, ribeirinhos e quilombolas (veja datas abaixo).

    Em seguida, serão imunizadas as pessoas com mais de 60 anos, gestantes e puérperas, trabalhadores de saúde, pessoas com deficiência e população privada de liberdade. Estados e municípios podem definir seus próprios calendários. Por isso, vale checar as datas antes de se deslocar para o posto de saúde.

    Esta vacina é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a Covid-19 e protege contra a cepa original do coronavírus e as subvariantes ômicron.

    O objetivo do reforço com a bivalente é expandir a resposta imune específica à variante ômicron e melhorar a proteção da população.

    A meta é vacinar 90% da população-alvo. Veja calendário:

    • 27/02: Pessoas acima de 70 anos; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP); pacientes imunocomprometidos (entenda mais abaixo) a partir de 12 anos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
    • 06/03: Pessoas de 60 a 69 anos;
    • 20/03: Gestantes e puérperas;
    • 17/04: Trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos, população privada de liberdade, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.

    Esquema vacinal

     

    A ideia é dar a bivalente para quem já tem pelo menos duas doses, segundo Éder Gatti, diretor do Departamento de Imunização e Doenças Imunopreviníveis. Ou seja, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.

    Abaixo, confira o esquema vacinal recomendado:

    Plano nacional de vacinação contra Covid-19 2023 — Foto: Reprodução/Ministério da Saúde

    Demais grupos

     

    Além dos grupos prioritários, o ministério também quer intensificar a campanha com a vacina monovalente para os maiores de 12 anos. A ideia é aumentar a cobertura vacinal nesses outros públicos. A recomendação é:

    • Uma dose de reforço para quem tem até 40 anos.
    • Duas doses de reforço para quem tem mais de 40 anos.

    A Pfizer, assim como a Anvisa, reforça que a vacina monovalente original continua sendo importante instrumento no combate à Covid-19.

    Quem são os imunossuprimidos?

     

    As pessoas com baixa imunidade são chamadas de imunossuprimidas ou imunocomprometidas.

    Não há relação direta entre pessoas com comorbidades (que tinham doenças prévias como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares) e imunossuprimidos, embora as duas condições possam ocorrer em um mesmo paciente.

     

    O grupo dos imunossuprimidos considera, por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetível a infecções. São eles:

    • Pessoas transplantadas de órgão sólido ou de medula óssea;
    • Pessoas com HIV e CD4 <350 células/mm3;
    • Pessoas com doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida;
    • Pessoas em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias;
    • Pessoas com neoplasias hematológicas, como leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásicas;
    • Pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos seis meses.

     

    Os imunossuprimidos são todas aquelas pessoas que recebem ou receberam tratamento que mexe com o sistema imunológico, ou que têm alguma doença que deprime o sistema imunológico.
    — João Prats, infectologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo
O NABALANCANF APENAS REPOSTA A NOTÍCIA QUE SE FEZ PÚBLICA SEM TECER QUALQUER COMENTÁRIO A RESPEITO DA MATÉRIA OU SE RESPONSABILIZAR PELA MESMA. TEM O CUNHO MERAMENTE INFORMATIVO.
Via
Por Mariana Garcia, g1
Fonte
G1

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