CPMA de Criciúma reúne instituições de ensino que recebem pessoas em alternativas penais

A Central de Penas e Medidas Alternativas (CPMA) da comarca de Criciúma promoveu, na última semana (1º/3), o primeiro encontro de 2023 com representantes das escolas estaduais e municipais conveniadas da CPMA e que recebem pessoas em alternativas penais. O evento reforçou o trabalho que a central promove e destacou a relevância das parcerias, neste caso com as instituições de ensino, para o bom funcionamento das penas alternativas.

A abertura do encontro contou com a participação da juíza Débora Driwin Rieger Zanini, titular da Vara de Execuções Penais de Criciúma, que reforçou a importância da parceria das instituições com o Tribunal de Justiça e a CPMA. Em seguida, o psicólogo Gessé Avila palestrou sobre o tema “Como a empatia impacta o mundo e a sua vida”. O coordenador Alessandro Pereira Ferreira apresentou a equipe da CPMA de Criciúma e o encontro seguiu. A equipe da central reforçou os benefícios e desafios no trabalho de acompanhamento das pessoas em alternativas penais e ressaltou a importância dos profissionais de referência nas instituições.

Em sua fala, a psicóloga Regiane Medeiros Gonçalves enfatizou o objetivo das alternativas penais, que oportunizam aos cumpridores refletir sobre o delito cometido, buscam o resgate da autoestima, despertam as potencialidades, auxiliam as instituições com trabalho gratuito e, conjuntamente, proporcionam economia ao Estado com as despesas carcerárias. “Por isso é imprescindível a atuação das instituições parceiras, sem elas seria impossível a aplicação da prestação de serviços à comunidade, uma vez que são os principais agentes articuladores. Consideramos que o processo, quando chega à CPMA, é de responsabilidade social e não somente jurídico”, destaca Regiane.

Na sequência, a assistente social Elza Mota e a psicóloga Dariane Pagnan Paladini falaram das experiências exitosas com as instituições e prestadores de serviço. As capacitações estão no planejamento anual das CPMAs, que são acompanhadas pela Superintendência de Penas Alternativas e Apoio ao Egresso (SEPAE)  e têm por objetivo formar profissionais de referência nas instituições parceiras para o recebimento de pessoas em alternativas penais.

A CPMA de Criciúma é uma das 11 centrais em Santa Catarina, além da SEPAE, e faz parte do Programa Estadual de Penas e Medidas Alternativas do Estado de Santa Catarina, em parceria com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, a Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa e o Ministério Público.

 

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Fonte
TJSC

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