“Práticas Colaborativas no Direito de Família” foi tema de palestra no Programa de Aprimoramento de Mediadores

Como zelar pelas emoções e pela saúde de uma família durante um processo de divórcio? Como encontrar um consenso saudável e seguro para todos, minimizando os danos nos envolvidos? Foi para deliberar sobre essas e outras questões que o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), presidido pelo desembargador Cesar Felipe Cury, promoveu a palestra “Práticas Colaborativas no Direito da Família”, nesta quinta-feira (10/10).

O encontro faz parte do Programa de Aprimoramento de Mediadores do Nupemec do TJRJ e ocorreu na Escola de Mediação (EMEDI), reunindo aproximadamente 40 pessoas para debater o papel dos advogados na construção de soluções sadias para famílias em contextos de conflito. A advogada colaborativa e especialista em Família e Sucessões Olívia Fürst ministrou a palestra, trazendo como base os estudos dos autores Stuart Webb, Pauline Tesler e Peggy Thompson, sobre advocacia colaborativa e abordagem multidisciplinar.

“A advocacia colaborativa convida os profissionais de Direito a repensarem o seu papel diante do que seja bem atender a um cliente, entendendo que ele tem necessidades humanas, emocionais, culturais e religiosas, que, por vezes, não são consideradas no litígio. Ao aplicar tal prática no Direito de Família, colocamos os clientes no centro do debate, pensando conjuntamente na solução mais adequada para as necessidades e os desafios de uma família em transição”, afirmou Olívia.

O advogado e economista Sylvio Rodrigues Filho participou da palestra e aproveitou para ampliar seu aprendizado e aplicá-lo na sua prática jurídica. “Eu sempre assisto essas palestras para me enriquecer de um conhecimento atualizado sobre o tema. Eu já tive contato com assuntos assim antes, mas a palestra de hoje me agregou coisas novas e informações mais recentes que vão fazer diferença no meu cotidiano”.

KB/FS
Foto: Kecila Barcellos

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Fonte
TJRJ

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