Obras da estação de integração em Ururaí mudam de local após reivindicação da população

Na última semana, os tapumes que tinham sido colocados na Praça, para início das obras, foram retirados

A construção da estação de integração do sistema de transporte público na localidade de Ururaí, em Campos, vai mudar de espaço. Antes planejada para ser construída na Praça Maurício Alain, mais conhecida como Praça de Ururaí, agora a construção será feita na Estrada do Araçá. O anúncio foi feito pelo Prefeito de Campos, Wladimir Garotinho, durante reunião com moradores do distrito na última semana. A decisão de mudança acontece após algumas manifestações de reivindicação dos moradores da localidade sobre a importância da manutenção do espaço, que é uma das principais áreas de lazer e integração no local e ainda abriga uma tradicional igreja católica.

Além da mudança do local de construção do terminal, o Prefeito também anunciou a completa revitalização da Praça de Ururaí na ocasião. No mesmo local onde será construída a estação de integração, também serão erguidas a Clínica da Família, que está em fase de licitação, e a Vila Olímpica, já licitada, segundo a Prefeitura de Campos.

No total, são três as estações de integração entre ônibus e vans anunciadas pelo executivo municipal : uma em Donana (Baixada Campista), outra em Ururaí e a terceira em Travessão.

O prefeito explicou que a escolha dos locais foi feita pelos consórcios de empresas de ônibus, em 2021, com respaldo de decisão judicial.

Ação da Comunidade – Na última semana, os tapumes que tinham sido colocados na Praça, para início das obras, foram retirados. Antes disso, a população, junto do Comitê do movimento ‘A Praça é Nossa’, que tem como representantes moradoras do bairro e o padre João Paulo Rodrigues, da paróquia localizada na Praça de Ururaí, organizou movimentos que chegaram a reunir cerca de 300 pessoas. Todos pela manutenção de uma das únicas áreas de lazer do bairro que, inclusive, é berço de projetos sociais, segundo informou uma das representantes do Comitê.

“Desde o momento em que nós soubemos, de forma não oficial, nós começamos a questionar. Quando foi há uns 15 dias atrás, começaram a cercar a praça e logo depois colocaram a placa. Neste momento começou a espalhar a notícia de que iria fazer o terminal na Praça. Juntou todo mundo num primeiro ato, que foi o abraço à praça, que uniu cerca de 300 pessoas. Apesar da Praça estar bem degradada agora, é o único local de lazer comum que a gente tem aqui no bairro. Não tem outro local como a praça estruturado para receber as crianças, para jogar, soltar pipa e fazer os projetos que são desenvolvidos na Praça, inclusive para a Terceira Idade. Então a gente começou a mobilizar a população”, explicou Regilene Rangel, uma das integrantes do Comitê.

Regilene disse, ainda, que outros atos foram feitos para que não houvesse a construção do terminal na praça. Entre eles, um piquenique coletivo, atos ecumênicos, conversas junto ao executivo municipal e outros estudos para manutenção da praça para o lazer da população.

“Fizemos levantamentos e vimos que a associação de moradores, desde o ano passado, já tinha entrado com pedido de audiência pública a respeito do local, vimos que já estava sendo movimentada uma ação no Ministério Público pedindo essa audiência pública. E, pesquisando, a gente soube que era uma decisão judicial. Que, de qualquer jeito, tinha que ter o terminal, porém, a gente também soube que o local foi escolhido devido a um acordo. Quem escolheu foi um dos empresários da empresa de ônibus que ganharam a ação. Só que, ainda assim, nós não ficamos satisfeitos. Havia outros locais que podiam fazer”, informou Regilene, destacando que foram 15 dias de busca intensa por este direito.

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O primeiro ato do movimento “A Praça é nossa” foi no dia 19 de abril, no abraço à Praça (Foto: Divulgação)POR REDAÇÃO
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jornalterceiravia

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