Artigo de autoria da Juíza do TJDFT Rejane Jungbluth Suxberger foi publicado no Correio Braziliense nessa terça-feira, 13/6, e está disponível na página de internet do jornal. Intitulado “Violência contra a mulher não pode ser banalizada”, o texto defende ideias para se erradicar a existência de discursos que legitimam, banalizam e naturalizam a violência dentro de casa.
“Uma mudança somente é possível quando a sociedade se mostrar apta a formular um novo conceito sobre o assunto. Por enquanto, o que vemos são crenças que ainda permeiam o coletivo e que possuem uma grande carga emotiva que contribuem para criar e manter a ideologia do grupo e que por isso são resistentes à permuta e à razão”, pontua a Juíza.
A magistrada argumenta que a história de machismo e patriarcado é construída pelos mitos e constitui a crença que naturaliza os atos de violência. “Trata-se de uma ordem natural preconcebida na qual há um sentido prefixado em que cada um deve desempenhar o papel designado para a execução do objetivo comum. Essa “ordem natural” tem ocupado diferentes níveis da sociedade para organizar e dar sentido aos acontecimentos”, diz.
Você também encontra o artigo completo no link Artigos, na página de internet do TJDFT.
Acesse a íntegra do texto publicado no Correio Braziliense.
A autora
A Juíza Rejane Jungbluth Suxberger é titular da 5ª Vara de Entorpecentes do DF. É máster em Gênero e Igualdade pela Universidade Pablo de Olavide, de Sevilla/Espanha, mestra em Direito pelo UniCeub e autora dos livros: “Invisíveis Marias: histórias além das quatro paredes”, e “Violência contra a mulher e o sistema de justiça: epistemologia feminista em um estudo de caso”.