PALESTRAS E AÇÕES MARCAM SETEMBRO AMARELO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO

A manhã desta quarta-feira (13/9) foi de reflexão e para desmistificar preconceitos durante palestra promovida na “Semana Pela Valorização da vida”, no Auditório Desembargador José Navega Cretton (CGJ), em prol da campanha Setembro Amarelo, mês de prevenção ao suicídio e de cuidados com a saúde mental.

A presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (Comai), desembargadora Regina Lúcia Passos, abriu o seminário e destacou a importância de se abordar o tema. “É muito importante a iniciativa do Tribunal em proporcionar esse encontro com debate com magistrados, profissionais da área da saúde, incluindo psicólogos e servidores para podermos ajudar quem sofre. O nosso papel é dialogar e mostrar que, através da identificação de sinais, é possível evitar um final trágico”, explicou.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas morrem de suicídio por ano, sendo que quase 77% de todos os suicídios globais ocorrem em países de baixa renda. Segundo dados da OMS, somente no ano passado foram registrados 16.252 suicídios no Brasil, uma média de 44 por dia. Atento à essa relevante questão de saúde pública, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro aderiu à campanha idealizada pela Secretaria Geral de Sustentabilidade e Responsabilidade Social (SGSUS) por meio do Serviço de Projetos, Programas Especiais e Acessibilidade (SEPPE), do Departamento de Acesso à Justiça, Ação Social e Acessibilidade (DEAJU) no mês dedicado à prevenção ao suicídio e contou com a parceria do Centro de Valorização da Vida (CVV). A juíza auxiliar da presidência, Ana Paula Pena Barros, aprovou a inciativa. “Toda vida importa. Contamos com a participação e engajamento de todos. Estamos juntos nessa caminhada. Essa é uma das nossas missões”, frisou a magistrada.

A analista de perfil comportamental Patrícia Fanteza apresentou a palestra destacando a importância do apoio de familiares e amigos em acolher e escutar. Ela atua na área da escuta empática e acolhedora há 25 anos e abordou, durante apresentações de vídeos sobre o tema, os sinais de alerta para saber ajudar.

“O objetivo é conversar sobre depressão e ansiedade, doenças que tocam a todos nós, direta ou indiretamente, e que ainda são tão revestidas de tabus e desconhecimento. É de suma importância que continuemos sempre falando sobre saúde emocional para disseminar informação, visto que o esclarecimento ajuda a quebrar preconceitos e, principalmente, a romper o isolamento dos que sofrem, levando-os a procurar ajuda. Falar sobre saúde emocional no mês de prevenção ao suicídio contribui para a conscientização do cuidado e da prevenção. Quem se suicida não quer deixar a vida, mas sim se livrar da dor emocional que não consegue superar”, explicou.
SV/MB

Fotos: Brunno Dantas/ TJRJ

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Fonte
TJRJ

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