Body piercer é presa suspeita de fazer cirurgias plásticas ilegalmente em Goiânia

Segundo a polícia, Larissa Plaza aplica piercing há 14 anos e faz as cirurgias plásticas em Goiânia há pelo menos dois anos. Ela realizava procedimentos em orelhas, rosto e até na região umbilical.

A body piercer Larissa Plaza Alves, de 35 anos, foi presa nesta quinta-feira (9) por realizar cirurgias plásticas sem autorização legal, em Goiânia, segundo a Polícia Civil. De acordo com a corporação, a mulher realizava procedimentos de correção de orelha de abano e orelha rasgada, retirada de queloides no rosto, correção de flacidez em orelhas e até na região umbilical.

g1 não conseguiu localizar a defesa de Larissa para um posicionamento até a última atualização deste texto. A reportagem ainda entrou em contato com o Conselho Regional de Medicina do Estado do Goiás (Cremego) para saber quais os requisitos necessários para a realização dos procedimentos e aguarda retorno.

Segundo a polícia, Larissa aplica piercing há 14 anos. A delegada Debora Melo explicou que ela faz as cirurgias plásticas em Goiânia há pelo menos dois anos, desde 2021.

Momento em que a polícia averigua produtos do estúdio de Larissa Plaza, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A realização dos procedimentos é divulgada nas próprias redes sociais da mulher. Em seu perfil, ela publica diversas fotos de “antes e depois” dos procedimentos e diz que busca elevar “a autoestima através da reconstrução de lóbulos”.

A delegada ainda contou que, no momento em que foi abordada e presa pela polícia, Larissa estava se preparando para realizar uma otoplastia, que é a correção em orelha de abano. Ainda de acordo com a polícia, a mulher foi encontrada com produtos que “apenas médicos e profissionais da saúde” poderiam utilizar. À polícia, a mulher afirmou que “não tinha intenção de machucar ninguém'”.

Após a prisão, foi arbitrada a fiança, mas como não foi paga, a mulher foi levada à Central de Flagrantes. Ela deve responder por exercício ilegal da medicina e execução proibida de serviços de alta periculosidade.

Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

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Via
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Fonte
G1

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