Os 203 anos da Independência do Peru foram celebrados na noite de quinta-feira (25/07), na antiga sala de sessões no Supremo Tribunal Federal (STF), no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF). À convite do cônsul-geral do Peru no Rio de Janeiro, Carlos Enrique García Castillo, e do vice-cônsul, Esteban José Pacheco Araoz, o presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), desembargador federal Guilherme Calmon, prestigiou o evento. Estiveram presentes também a diretora-geral do CCJF, desembargadora federal Simone Schreiber, e seu vice-diretor, desembargador federal Theophilo Miguel.
Guilherme Calmon destacou a importância do 28 de julho para os peruanos, que marca o fim do domínio espanhol sobre o país. “Aqui funcionou, por 51 anos, nosso Supremo Tribunal Federal, que tomou decisões importantes, sempre em busca da justiça. Essa celebração com os nossos irmãos peruanos vai de encontro ao ideal que tanto defendemos: a igualdade, sentimento que devemos ter em mente, todos os dias. Independência, em qualquer nação, nasce do desejo de liberdade e da sede de justiça. E este lugar simboliza, justamente, a liberdade e a justiça. Quando pronunciamos essas palavras, logo nos vêm em mente imagens de heróis que fizeram diferença, personagens como Simón Bolívar e José de San Martin, que uniram forças contra o jugo do Império espanhol”, lembrou o magistrado.
Agradecido pelo acolhida, o cônsul Carlos Enrique García Castillo disse que estava feliz em comemorar a data de seu país no CCJF. “Muito simbólico estar no centro cultural da Justiça. Porque a Justiça guiou o ideal da Independência”, ressaltou. O diplomata lembrou os laços que unem Brasil e Peru. “Compartilhamos os mesmo princípios: respeito aos Direitos Humanos e ao meio-ambiente e defesa da Democracia”. Depois de degustarem piscos e ceviches, iguarias típicas do Peru, os convidados assistiram a uma apresentação de música e dança.
